1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW
ConflitosIsrael

MNE britânico: "Israelitas tomaram a decisão de agir"

Lusa
17 de abril de 2024

Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, afirmou hoje que Israel decidiu responder ao ataque iraniano do passado fim de semana.

https://p.dw.com/p/4et6C
Annalena Baerbock, Isaac Herzog e David Cameron em Jerusalém
David Cameron (à dir.) e Annalena Baerbock (à esq.) encontraram-se com Isaac Herzog (ao centro) num hotel em JerusalémFoto: Ilia Yefimovich/dpa/picture alliance

"A coisa certa a fazer é tornar clara a nossa opinião sobre o que deve acontecer a seguir, mas é claro que os israelitas tomaram a decisão de agir", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico David Cameron depois de se encontrar com o Presidente de Israel, Isaac Herzog, em Jerusalém, esta quarta-feira (17.04).

"Esperamos que o façam de uma forma que agrave o menos possível a situação", afirmou Cameron, que estava acompanhado pela sua homóloga alemã, Annalena Baerbock, na reunião com o Presidente israelita.

Após o encontro, o gabinete presidencial israelita emitiu um comunicado no qual defende a necessidade de "todo o mundo" agir "com determinação e decisão" face à "ameaça" do "regime iraniano".

Antes de regressar ao Reino Unido ainda hoje, Cameron deverá encontrar-se com Benjamin Netanyahu e o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, bem como com o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Mohamed Mustafa.

O Irão lançou um ataque sem precedentes contra o território israelita, na noite de 13 para 14 de abril, que justificou como uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta "à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco (Síria), ocorrida a 01 de abril e marcada pela morte de sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, na Faixa de Gaza.

Faixa de Gaza: Situação humanitária continua a deteriorar-se